Venezuela: Governo impulsiona criação de milícias internacionalistas da América do Sul

Resumen Latinoamericano

12/10/2025

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou neste domingo, em Caracas, a intenção de criar as Brigadas Milicianas Internacionalistas dos Povos Indígenas da América do Sul, uma força destinada a defender a soberania nacional diante de possíveis agressões externas.

O anúncio foi feito durante as comemorações do Dia da Resistência e Descolonização da América, em um ato realizado diante de uma grande mobilização de comunidades indígenas que marcharam na capital para reafirmar seu compromisso com a paz e a integridade territorial.

Maduro explicou que a nova estratégia de defesa terá dois eixos de ação simultâneos. Primeiro, ordenou ao comandante da Milícia Bolivariana, major-general Orlando Romero Bolívar, que “aprofundasse e acelerasse a expansão da Milícia Bolivariana Indígena em todos os territórios do país”.

Em segundo lugar, instruiu a criação de uma força com alcance continental: “Aspiramos à formação de brigadas milicianas internacionalistas dos povos indígenas da nossa América do Sul, para que venham defender a Venezuela, se for necessário”, afirmou o presidente.

Segundo Maduro, diversas comunidades indígenas latino-americanas já expressaram apoio e disposição para colaborar com a defesa do projeto bolivariano, o que o motivou a propor oficialmente a iniciativa. As comunidades indígenas presentes na mobilização ratificaram o apoio à proposta do chefe de Estado.

Durante o discurso, Maduro advertiu que a Venezuela não cederá a pressões externas: “Que saibam os imperialistas: somos o povo dos ‘comecandela’, e jamais poderão nos vencer — nem pelo bem, nem pelo mal.”

O presidente destacou que a preparação para a defesa é essencial para garantir a estabilidade: “Somos um povo que ama a paz, mas, se queres a paz, prepara-te para conquistá-la com a união popular, militar e policial.”

Por fim, Maduro reafirmou sua diretriz central: “A ordem é ganhar a paz, exercer soberania permanente sobre nosso território e mares, e defender o direito à vida do povo humilde, de nossas crianças e de nossa juventude.”

Texto original publicado em Resumen Latinoamericano (Argentina).
Tradução livre para o português.

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