ALBA-TCP ,
21/10/2025,
A Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) condenou nesta segunda-feira, 20 de outubro, as ofensas e intimidações do presidente Donald Trump contra o mandatário colombiano, Gustavo Petro.
Essas ameaças intensificam a agenda fascista e intervencionista que o império pretende impor aos povos soberanos e independentes que compõem a região caribenha.
“O presidente dos Estados Unidos lançou uma série de mentiras e calúnias destinadas a vincular o presidente Petro e seu governo à produção ilícita de drogas, acompanhadas de ameaças de ações militares, bem como de medidas coercitivas, econômicas e unilaterais que constituem uma flagrante violação da soberania nacional da Colômbia e um ataque direto à dignidade de seu povo e de sua legítima liderança”, denunciou o ALBA-TCP em comunicado.
Paralelamente às agressões verbais e intervencionistas, o imperialismo tenta impor ao Estado colombiano novas tarifas que atentam contra o cotidiano e o patrimônio financeiro do povo colombiano.
“Tudo sob o pretexto da luta contra o narcotráfico, como expressão da política imperialista e veloz ancorada na Doutrina Monroe, que ameaça a paz e a estabilidade da América Latina e do Caribe”, afirmou a organização.
Dessa forma, o ALBA-TCP reafirma sua solidariedade a Gustavo Petro diante dessas humilhações e violações dos direitos humanos da cidadania colombiana.
“Reafirmamos o respeito à sua soberania, à sua democracia e ao seu direito de decidir livremente o seu futuro. Da mesma forma, fazemos um apelo à comunidade internacional para rejeitar toda forma de ingerência, pressão ou ameaça de uso da força e para defender o Direito Internacional e a paz em Nossa América”, acrescenta o texto.
Por fim, a entidade reafirma a unidade, o compromisso e a dignidade dos povos de Nossa América, baseados nos princípios de integração regional, justiça social e autodeterminação.
“Os povos de Nossa América advertem que não aceitarão imposições externas que busquem subjugar os países”, conclui o comunicado.
Texto original publicado pela Rede de Intelectuais, Artistas e Movimentos Sociais em Defesa da Humanidade .
